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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Um Buquê de Hipocrisia.
J. Norinaldo.

Quando alguém conquista a fama,
Pensa que a felicidade também tem,
Para os bajuladores tudo nele é poesia,
A vaidade devora a falsidade com gosto,
Mesmo que no passado tenha bajulado alguém,
É capaz de pagar caro por um buquê de hipocrisia.

Se alguém lá no futuro no acaso e por acaso,
Vá encontrar no monturo restos de um poema meu,
E perguntar quem será que este poema escreveu?
Será que alguém lhe diria um poeta reconhecido?
Ou seria um louco varrido que o mundo já esqueceu;
Que não bajulou ninguém por isto foi esquecido.

Van Goghi, o louco das telas o mundo não esqueceu,
Hoje seus quadros são visto verdadeiras obras primas,
Que pintava na loucura enquanto em vida apodrecia,
Quantos poetas loucos, loucos somente pela poesia?
Reprovados pela métrica da vida, e a vontade das rimas...
Falam tanto das rosas, lhes sobram os espinhos da nostalgia.

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