Difícil Falar de Flores.
J. Norinaldo.
Haiti, ai de ti, ai de mim, ai de nós,
Colhem-se os frutos da desgraça,
Que se cobrem de terra novamente.
Gritam de dor os seres mutilados,
Réus condenados inocentes...
Pelo martelo do juiz dos insensatos.
Em busca de armazenar tesouro,
Petróleo, ouro outras riquezas da terra,
O homem cavando e esburacando a esmo,
E muitas vezes quem na vida só tem essa,
Não tem ajuda, pois quem pode está com pressa...
Cavando mais um abismo pra si mesmo.
A água donde se origina a própria vida,
Está poluída e os rios correm lentos.
A floresta onde viviam os animais,
Em seu lugar os prédios de apartamentos,
Ursos antes tão temidos e selvagens...
Viram latas de lixo em busca de alimentos.
E as vidas enterradas no hoje lá no Haiti,
Regadas pelas lágrimas dos que ficaram aqui,
Pedindo a Deus proteção e guarida à natureza,
Enquanto outros buscam mais riqueza e ascensão,
O que tombou precisa ser reconstruído...
Somente a vida é que não tem reconstrução.
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