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domingo, 4 de abril de 2010


Chuva no Telhado.
J. Norinaldo.

Enquanto a chuva tamborila no telhado,
Acompanhando a canção que sopra o vento,
Inarmônico concerto em um palco de ternura,
Que contrastam com o sonhar a cama morna,
Na madorna em que cavalga essa loucura...
Na tormenta dessa dor sem sofrimento.

Na madrugada escura sem a lua,
Ilumina o meu quarto a pele nua,
Deste corpo enlouquecido de paixão,
Deixando marcas do colóquio nos lençóis,
Como se o mundo pertencesse só a nós...
E a nossa alcova fosse a fonte da razão.

A chuva passa, passa a noite e vem o dia,
Mas não passa a ilusão do sonho louco,
Ainda sinto nos lábios o sabor da tua boca,
Ainda ouço teu gritar com a voz rouca,
Eu te amo, eu te quero, não te vais,
Abraça-me, por favor eu quero mais.

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