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quinta-feira, 8 de abril de 2010


O Decote da Deusa.
J. Norinaldo

Se o decote da deusa cativa o olhar,
Motiva o sonhar que a mente extasia,
Pecado seria fingir que não vejo,
O louco desejo que assoma meu ser,
Ao ver os teus seios uma obra dos céus...
Cobertos por véus sedentos de beijo.

Na alvura do colo ó musa divina,
Uma rosa púrpura com lábios de mel,
No busto perfeito o desenho do mestre,
Que usa a aquarela do seu coração,
E a alma na mão segurando o pincel...
Na eterna busca pela perfeição.

Dizem que morro quando estou a dormir,
E dormindo é que sonho, aspiro e anseio,
Será que sou parte de um sonho de alguém,
Que sonha também tocar o teu seio;
Redondo e tão alvo como a lua no céu...
Teu corpo sem véu é um convite a pecar




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