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sábado, 17 de abril de 2010


Curvas da Vida.
J. Norinaldo.

As vezes penso em enrolar meu caminho,
Fazer um belo travesseiro e me deitar,
Ficar olhando as estrelas e refletir,
Se vale mesmo a pena prosseguir...
Descobrindo o que vem depois da curva.

Esquecendo as belezas do inicio,
Já sem o medo de antigo precipício,
Dos amores esquecidos no passado,
Sem auspícios de amores no futuro,
Sem pensar no que vem depois da curva.

Sem ter medo da chuva ou da tormenta,
Sem um teto recurvo que me cubra,
Sem vislumbre de amores passageiros,
Tendo apenas o sereno por coberta...
E a certeza do que está por trás da curva.

Por que será que escolhi este caminho?
Não me lembro de ter tido alternativa,
Comecei engatinhando bem devagar,
Até que olhei para trás e não vi mais...
O colo meigo que ficou antes da curva.


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