Quantos Loucos.
J. Norinaldo.
Ah! Como é bela a loucura, quão bela,
Quem desdenha dela comete heresia,
Em uma aquarela nas cores da tela,
Na argila que molda no belo que cria,
Na beleza da pedra depois do cinzel...
E a ternura sem véu em uma poesia.
Beleza que á vida esconde conserva,
Enquanto o louco no esquecimento cai,
Mas a vida reserva um futuro de glória,
A ficar na história depois que o louco se vai,
Mas de vida e de arte entendo tão pouco,
Mas da minha parte afinal quem é louco?
Quem em vida extravasou loucura,
Em busca da cura pra ser normal,
E que nunca foi reconhecido,
É hoje exibido em palácio real.
E vida segue assim mesmo escondendo...
As obras dos loucos para o pós funeral.
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