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domingo, 29 de maio de 2011


Homem, Terra e Tornado, Tornando a Terra sem Homem.

J. Norinaldo.

O homem tem armas para destruir a terra que ele não fez. O homem que já foi a lua por mais de uma vez, o homem que venceu o mar, capaz de tornar o mundo deserto, mas não é capaz de guiar o vento que gira e que mata a todo momento. Se o simples bater de asas de uma borboleta em continente, pode transformar-se em um furacão e matar tanta gente, que custa ao homem estudar um jeito de mudar-lhe o rumo, para o deserto que ele mesmo fez por insensatez e pura ganância. O tornado surge e a terra treme, sem ninguém no leme ele vai onde quer, devastando a vida levando o terror, e atrás de si um rastro de dor, mas o homem ainda acha que é Deus.

O que com carinho aqui se constrói o vento destrói, como um pensamento, o que foi destruído é reconstruído exceto a vida, o vento disperso se transforma em brisa que afaga a beleza, o homem precisa respeitar a Deus e a natureza.

A vida se curva, como um guarda chuva ante a fúria do vento, como a onda do mar que ao se levantar não encontra o rochedo, que o homem retirou para construir um local de folguedo.

A terra esquenta e o gelo derrete, e o homem promete tomar providencia, mas sem consciência pensando em consumo, e assim como vento que gira e que mata, o homem prossegue na vida sem rumo.

1 comentário:

MM - Lisboa disse...

Verdade - mas como alterá-la!