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domingo, 9 de outubro de 2011


Meu Vício é Amar.

J. Norinaldo.


Sonambulo de um sonho induzido, conduzido ao limbo ao umbral, conheci o inferno não de Dante, estive diante do seu sumo Marechal. Não buscava a pedra filosofal, mas o prazer de um orgasmo infinito, não o sonho proscrito da alquimia, e sim a grande obra da ousadia. Acreditei ser sábio quem me induziu, ser um amigo que conhecia o percurso, enganei-me era o tal amigo urso, cujo abraço é como um fio de um punhal.

E agora o que faço ao acordar, se o fracasso foi o preço da aventura, posso até remendar a minha alma, mas as feridas da carne não tem cura? Hoje o pavor de dormir sem indução, e retornar aos lugares onde estive sem saber na verdade onde vive este orgasmo que eu tanto procurei.

Prometeram-me amor e felicidade, na verdade foi o inferno que encontrei, por isto quero a avisar aquele que não conhece, nenhum ser humano merece, passar na vida o que eu passei, em busca das mentiras do espelho, fui cheirar essa porra que cheirei.

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