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sexta-feira, 29 de maio de 2015





A Fartura e o Amor.
J. Norinaldo.



Sobram listas no pijama da fartura, e dentadura alva para pode sorrir, às vezes falsos diferentes daqueles que não tem dentes, nem uma roupa apropriada para dormir. A felicidade tão buscada nesta vida, não tem bandeira nem pássaro que a represente, não está estampada em listas de pijamas, tampouco em alguma brancura de dente. Felicidade deve ser a paz interior que não se pode maquiar com falsidade, por que esta não aceita ser escondida é tão bandida como a soberba e a vaidade. Quantas listas há no pijama do amor se é que este dorme como dizem depois de feito, porque jamais ninguém dirá: “Vamos fazer a dor”. O que importa as listas de um pijama, se se sonhar com o corpo coberto de trapos como um mendigo, ou brancura de um falso sorriso, vale bem mais um sorriso desdentado, mas amigo. O amor é representado por um anjo, armado com arco e flecha que mata, fere e causa dor, não fica bem entendido, o que se pensa realmente do cupido, quando se diz: Que tal fazermos amor. O que seria da vida sem falsidade, sem a maldade, sem soberba e sem  a dor, acredito que a felicidade seria algo tão banal e sem valor; onde buscaria inspiração o poeta para sua poesia, e o amor será que alguém faria? Não sei de onde me surgiu tal pensamento, mas se o amor é o mais nobre sentimento, e a todo o momento é feito  e na maioria das vezes comprado e tão vulgarmente!

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