AMOR A NATUREZA
Em uma pequena cidade do rio Grande do Sul, a margem do Rio Uruguai, vivia a humilde família do sr. Rosendo. Pescador e lenhador. Tinha mulher e 3 filhos, passava a maior parte do tempo no rio, pescando e juntando lenha, que trazia com dois dos seus filhos para vender na cidade. O outro filho era ainda muito pequeno e ficava em casa com D. Neuza sua esposa..
_ Seu Rosendo era um homem pacífico e nunca ninguém o vira se lamentando da vida. Trabalhava duro e ganhava muito pouco, porém sua honestidade era por todos reconhecida e respeitada.
_ Amava a natureza e só pegava a lenha que só servia para tal, nunca derrubara uma árvore verde. Sempre que encontrava algum animal ferido, tratava do bichinho até que este estivesse pronto para voltar a floresta e era o que ensinava aos filhos.
Um certo dia, andando pelo bosque com os filhos, encontraram um velho angico já sem folhas e que lhes renderia bastante achas de lenha; os meninos ficaram muito faceiros e já preparavam os machados para derrubar a velha árvore, quando seu Rosendo descobriu um pequeno broto de um lado. Mandou que parassem imediatamente a ação; os rapazes vendo o que ele descobrira, disseram: Pai, este angico não tem mais salvação, veja é o único sinal de vida, o resto está todo morto. Não vai sobreviver.
_ Pode ser disse o homem, mas também não vai nos fugir se não conseguir sobreviver. Portanto nós podemos muito bem esperar. Ninguém disse mais nada e continuaram sua busca, deixando para trás o velho angico com seu brotinho num galho já quase todo seco..
_Assim era seu Rosendo. Em casa os meninos contaram a história para a mãe e esta não se conformava com a bondade do seu marido para com bichos e mato.
_Ora, às vezes não temos um pedaço de carne para comer, ele encontra algum animal ferido e o trata como se fosse gente. Depois o solta novamente na floresta. Não sei o que espera ganhar com isto. Sinceramente não entendo.
D. Neuza ao contrário do seu Rosendo, vivia a reclamar da vida que levavam, principalmente quando a pesca era fraca e quase ninguém lhes comprava a lenha. Muitas vezes D. Neuza quando ia lavar as roupas do marido, enfiava as mãos nos bolsos a procura de alguma moeda ali esquecida, e o que encontrava geralmente, eram sementes que ele trazia para fazer mudas e depois replanta-las na floresta.
Uma noite de inverno. Fazia muito frio. Os filhos cansados da lida se recolheram cedo para dormir logo após o jantar. Seu Rosendo pegou algumas achas de lenha e alimentou seu velho fogão. Pegando sua cadeira, sentou-se ao lado da mulher e ficaram ali conversando. A pequena cozinha estava bem aquecida.
Ele pegou a chaleira de ferro e colocando água colocou-a para esquentar e foi preparar a cuia para o mate. Quando voltou já com a cuia pronta, Viu que D. Neuza colocara mais lenha no fogo. Quando seu Rosendo foi se sentar em sua cadeira, viu apavorado um grande número de formigas grandes e pretas, que corriam desesperadas para escapar das labaredas; ele não pensou duas vezes, pegou o tição e saiu correndo em direção a uma vasilha com água, apagou imediatamente o fogo depois colocou a madeira no chão para que as formigas pudessem ir embora.
A mulher não acreditava no que via, seu marido caducara de vez. Não era possível que alguém com a cabeça perfeita agir daquela maneira
_ Posso saber por que fez isto perguntou a mulher.
_Claro, respondeu o marido. Você por acaso não viu que aquele pau estava cheio de formigas, que seriam todas devoradas pelo fogo?
_Ora faça-me o favor, não acha que está indo longe demais com essa sua loucura perguntou a mulher. E ainda por cima é o que ensina aos nossos filhos. Francamente.
Homem de Deus, devemos nos preocupar com os seres humanos, formigas não servem pra nada e ainda te mordem quando procuras lenha. Será que estas ai que acabastes de salvar do fogo vão te reconhecer quando te encontrarem no bosque? Será que é isto que esperas? Se for, agora sei que és louco mesmo.
_ Não é isto que espero minha querida, elas não pensam, se nos mordem não é porque são cruéis. É justamente porque não pensam, portanto não posso esperar delas nenhum reconhecimento. Não devemos fazer o bem sempre esperando uma recompensa e sim porque nos sentimos bem com isto. Todas as criaturas são filhas de Deus, assim como nós. Você acredita que ele criaria algo com vida que não prestasse pra nada? As formigas são seres vivos, sentem dor acredito eu e com certeza não ganharia nada as vendo morrendo queimadas. O que não queremos para nós, não devemos querer para nenhuma criatura. Sempre que puder salvar uma formiga, uma aranha, um pássaro ou mesmo qualquer inseto, eu o farei, sem esperar nenhum recompensa por isto. Isto me causa enorme prazer.
A mulher irritou-se com a conversa. Deixou seu Rosendo tomando mate sozinho e se recolheu ao seu quarto resmungando.
O velho ainda ficou por ali. Sempre que levava uma acha de lenha ao fogo, a examinava cuidadosamente para se certificar que não havia nenhuma formiga. De tão aborrecida D. Neuza se esqueceu até de dar boa noite ao marido, deitou-se e dormiu.
D. Neuza teve um sonho nesta noite. Em seu sonho ela vivia com seu marido e filhos em um reino muito bonito. Seu marido tinha um alto cargo na corte, seus filhos desfilavam com roupas muito alinhadas em cavalos brancos e com arreios de prata e ouro. Ela fazia parte da alta sociedade, eram verdadeiros fidalgos.
Porém de repente uma tragédia se abatera sobre a família. Seu Rosendo acusado de um grande crime, havia sido declarado culpado e condenado pelo Rei a pena de morte.
Nestes casos, o condenado tendo o corpo todo untado com mel, seria amarrado sobre um grande formigueiro. Todos seriam obrigados a assistir ao seu martírio inclusive a família.
D. Neuza suava em seu delírio. Chegado o momento, os soldados trouxeram seu Rosendo seminu, jogaram mel sobre o seu corpo e com fortes tiras de couro cru o amarraram pelos pulsos e tornozelos sobre o grande formigueiro; Outros soldados se encarregavam de assanhar as enormes formigas pretas.
O povo se aglomerava para assistir o sacrifício. O rei em seu trono a tudo assistia passivamente. As pessoas riam muito, pareciam se deliciar com o sofrimento daquela pobre família. D. Neuza viu apavorada milhões de formigas, grandes vorazes, logo não se via mais nada em volta do seu marido a não ser formigas. Ela sofria muito, chorava, se desesperava, porém sabia que nada podia fazer para impedir o sofrimento do marido.
Foi então que se lembrou das formigas da madeira que ela colocara no fogo. Pensou: está vendo, se estivessem queimadas não estariam aí para te matar.
De repente algo chamou a atenção da mulher. Surgiu entre as formigas um estranho cortejo. Vinha a frente uma enorme formiga preta, trazendo na cabeça uma linda coroa, de ouro cravejada de brilhantes; seguida por um grande numero de vassalos vestidos com simplicidade. Devia ser a rainha pensou.
O grande exército só aguardava um sinal dela para começar o banquete. Porém outro detalhe chamou mais uma vez a atenção de D. Neuza. O manto da rainha destoava e muito do luxo da coroa e das outras paramentas, o manto tinha uma parte chamuscado pelo fogo.
A rainha tomou posição, todas as outras formigas assumiram uma posição de respeito. A um sinal desta o exército avançou furioso em direção ao condenado.
Ouviu-se a ovação da platéia, D. Neuza fechou os olhos, não podia ver aquilo. Não era justo. Mas de repente alguém lhe disse: Abra os olhos, o rei quer que todos assistam, para que sirva de exemplo.. Ela abriu os olhos apavorada, e mais uma vez não acreditou no que viu. As formigas haviam se dividido em quatro grandes grupos, e agora comiam furiosamente as correias que prendiam seu Rosendo. Em poucos segundos, ele estava livre.
Mais uma vez a grande rainha fez um gesto, e seu exército desapareceu pelo mesmo caminho de onde surgira. Ficando só a rainha. Foi ai que D. Neuza descobriu porque o manto da rainha estava queimado. Claro ela era uma das formigas que ela colocara no fogo aquela noite, e que seu marido conseguira salvar.
A rainha e seu cortejo, após falar algo ao seu Rosendo também se retirou. O Rei mandou chamar seu Rosendo, lhe devolveu todos os cargos depois de abraça-lo emocionado.
D. Neuza acordou neste momento. Molhada de suor, levantou-se ao notar que seu velho marido ainda não viera dormir. Foi até a cozinha onde o encontrou dormindo em sua cadeira. O fogo já quase apagado; d. Neuza o chamou carinhosamente e foram dormir.
No outro dia bem cedo, durante o café. D. Neuza fez questão de contar seu sonho ao marido e aos filhos, com a maior riqueza de detalhes, prometendo que a partir daquele dia teria uma atitude bem diferente., não só com o marido, mas com tudo que fizesse parte da natureza.
E assim foi, quando seu Rosendo trazia algum animal ferido, D. Neuza fazia questão de trata-lo e conversava com todos os animais carinhosamente, e com isto não se julgava uma louca. Pedia sempre que o marido e os filhos lhes trouxessem sementes, fez um pequeno canteiro onde cultivava mudas e depois ela mesma ia planta-las. Descobriu que podia ser muito feliz com o que chamava a loucura do marido. Hoje é uma mulher bem diferente, por ter descoberto que amar a natureza é amar a nós mesmos.
Em uma pequena cidade do rio Grande do Sul, a margem do Rio Uruguai, vivia a humilde família do sr. Rosendo. Pescador e lenhador. Tinha mulher e 3 filhos, passava a maior parte do tempo no rio, pescando e juntando lenha, que trazia com dois dos seus filhos para vender na cidade. O outro filho era ainda muito pequeno e ficava em casa com D. Neuza sua esposa..
_ Seu Rosendo era um homem pacífico e nunca ninguém o vira se lamentando da vida. Trabalhava duro e ganhava muito pouco, porém sua honestidade era por todos reconhecida e respeitada.
_ Amava a natureza e só pegava a lenha que só servia para tal, nunca derrubara uma árvore verde. Sempre que encontrava algum animal ferido, tratava do bichinho até que este estivesse pronto para voltar a floresta e era o que ensinava aos filhos.
Um certo dia, andando pelo bosque com os filhos, encontraram um velho angico já sem folhas e que lhes renderia bastante achas de lenha; os meninos ficaram muito faceiros e já preparavam os machados para derrubar a velha árvore, quando seu Rosendo descobriu um pequeno broto de um lado. Mandou que parassem imediatamente a ação; os rapazes vendo o que ele descobrira, disseram: Pai, este angico não tem mais salvação, veja é o único sinal de vida, o resto está todo morto. Não vai sobreviver.
_ Pode ser disse o homem, mas também não vai nos fugir se não conseguir sobreviver. Portanto nós podemos muito bem esperar. Ninguém disse mais nada e continuaram sua busca, deixando para trás o velho angico com seu brotinho num galho já quase todo seco..
_Assim era seu Rosendo. Em casa os meninos contaram a história para a mãe e esta não se conformava com a bondade do seu marido para com bichos e mato.
_Ora, às vezes não temos um pedaço de carne para comer, ele encontra algum animal ferido e o trata como se fosse gente. Depois o solta novamente na floresta. Não sei o que espera ganhar com isto. Sinceramente não entendo.
D. Neuza ao contrário do seu Rosendo, vivia a reclamar da vida que levavam, principalmente quando a pesca era fraca e quase ninguém lhes comprava a lenha. Muitas vezes D. Neuza quando ia lavar as roupas do marido, enfiava as mãos nos bolsos a procura de alguma moeda ali esquecida, e o que encontrava geralmente, eram sementes que ele trazia para fazer mudas e depois replanta-las na floresta.
Uma noite de inverno. Fazia muito frio. Os filhos cansados da lida se recolheram cedo para dormir logo após o jantar. Seu Rosendo pegou algumas achas de lenha e alimentou seu velho fogão. Pegando sua cadeira, sentou-se ao lado da mulher e ficaram ali conversando. A pequena cozinha estava bem aquecida.
Ele pegou a chaleira de ferro e colocando água colocou-a para esquentar e foi preparar a cuia para o mate. Quando voltou já com a cuia pronta, Viu que D. Neuza colocara mais lenha no fogo. Quando seu Rosendo foi se sentar em sua cadeira, viu apavorado um grande número de formigas grandes e pretas, que corriam desesperadas para escapar das labaredas; ele não pensou duas vezes, pegou o tição e saiu correndo em direção a uma vasilha com água, apagou imediatamente o fogo depois colocou a madeira no chão para que as formigas pudessem ir embora.
A mulher não acreditava no que via, seu marido caducara de vez. Não era possível que alguém com a cabeça perfeita agir daquela maneira
_ Posso saber por que fez isto perguntou a mulher.
_Claro, respondeu o marido. Você por acaso não viu que aquele pau estava cheio de formigas, que seriam todas devoradas pelo fogo?
_Ora faça-me o favor, não acha que está indo longe demais com essa sua loucura perguntou a mulher. E ainda por cima é o que ensina aos nossos filhos. Francamente.
Homem de Deus, devemos nos preocupar com os seres humanos, formigas não servem pra nada e ainda te mordem quando procuras lenha. Será que estas ai que acabastes de salvar do fogo vão te reconhecer quando te encontrarem no bosque? Será que é isto que esperas? Se for, agora sei que és louco mesmo.
_ Não é isto que espero minha querida, elas não pensam, se nos mordem não é porque são cruéis. É justamente porque não pensam, portanto não posso esperar delas nenhum reconhecimento. Não devemos fazer o bem sempre esperando uma recompensa e sim porque nos sentimos bem com isto. Todas as criaturas são filhas de Deus, assim como nós. Você acredita que ele criaria algo com vida que não prestasse pra nada? As formigas são seres vivos, sentem dor acredito eu e com certeza não ganharia nada as vendo morrendo queimadas. O que não queremos para nós, não devemos querer para nenhuma criatura. Sempre que puder salvar uma formiga, uma aranha, um pássaro ou mesmo qualquer inseto, eu o farei, sem esperar nenhum recompensa por isto. Isto me causa enorme prazer.
A mulher irritou-se com a conversa. Deixou seu Rosendo tomando mate sozinho e se recolheu ao seu quarto resmungando.
O velho ainda ficou por ali. Sempre que levava uma acha de lenha ao fogo, a examinava cuidadosamente para se certificar que não havia nenhuma formiga. De tão aborrecida D. Neuza se esqueceu até de dar boa noite ao marido, deitou-se e dormiu.
D. Neuza teve um sonho nesta noite. Em seu sonho ela vivia com seu marido e filhos em um reino muito bonito. Seu marido tinha um alto cargo na corte, seus filhos desfilavam com roupas muito alinhadas em cavalos brancos e com arreios de prata e ouro. Ela fazia parte da alta sociedade, eram verdadeiros fidalgos.
Porém de repente uma tragédia se abatera sobre a família. Seu Rosendo acusado de um grande crime, havia sido declarado culpado e condenado pelo Rei a pena de morte.
Nestes casos, o condenado tendo o corpo todo untado com mel, seria amarrado sobre um grande formigueiro. Todos seriam obrigados a assistir ao seu martírio inclusive a família.
D. Neuza suava em seu delírio. Chegado o momento, os soldados trouxeram seu Rosendo seminu, jogaram mel sobre o seu corpo e com fortes tiras de couro cru o amarraram pelos pulsos e tornozelos sobre o grande formigueiro; Outros soldados se encarregavam de assanhar as enormes formigas pretas.
O povo se aglomerava para assistir o sacrifício. O rei em seu trono a tudo assistia passivamente. As pessoas riam muito, pareciam se deliciar com o sofrimento daquela pobre família. D. Neuza viu apavorada milhões de formigas, grandes vorazes, logo não se via mais nada em volta do seu marido a não ser formigas. Ela sofria muito, chorava, se desesperava, porém sabia que nada podia fazer para impedir o sofrimento do marido.
Foi então que se lembrou das formigas da madeira que ela colocara no fogo. Pensou: está vendo, se estivessem queimadas não estariam aí para te matar.
De repente algo chamou a atenção da mulher. Surgiu entre as formigas um estranho cortejo. Vinha a frente uma enorme formiga preta, trazendo na cabeça uma linda coroa, de ouro cravejada de brilhantes; seguida por um grande numero de vassalos vestidos com simplicidade. Devia ser a rainha pensou.
O grande exército só aguardava um sinal dela para começar o banquete. Porém outro detalhe chamou mais uma vez a atenção de D. Neuza. O manto da rainha destoava e muito do luxo da coroa e das outras paramentas, o manto tinha uma parte chamuscado pelo fogo.
A rainha tomou posição, todas as outras formigas assumiram uma posição de respeito. A um sinal desta o exército avançou furioso em direção ao condenado.
Ouviu-se a ovação da platéia, D. Neuza fechou os olhos, não podia ver aquilo. Não era justo. Mas de repente alguém lhe disse: Abra os olhos, o rei quer que todos assistam, para que sirva de exemplo.. Ela abriu os olhos apavorada, e mais uma vez não acreditou no que viu. As formigas haviam se dividido em quatro grandes grupos, e agora comiam furiosamente as correias que prendiam seu Rosendo. Em poucos segundos, ele estava livre.
Mais uma vez a grande rainha fez um gesto, e seu exército desapareceu pelo mesmo caminho de onde surgira. Ficando só a rainha. Foi ai que D. Neuza descobriu porque o manto da rainha estava queimado. Claro ela era uma das formigas que ela colocara no fogo aquela noite, e que seu marido conseguira salvar.
A rainha e seu cortejo, após falar algo ao seu Rosendo também se retirou. O Rei mandou chamar seu Rosendo, lhe devolveu todos os cargos depois de abraça-lo emocionado.
D. Neuza acordou neste momento. Molhada de suor, levantou-se ao notar que seu velho marido ainda não viera dormir. Foi até a cozinha onde o encontrou dormindo em sua cadeira. O fogo já quase apagado; d. Neuza o chamou carinhosamente e foram dormir.
No outro dia bem cedo, durante o café. D. Neuza fez questão de contar seu sonho ao marido e aos filhos, com a maior riqueza de detalhes, prometendo que a partir daquele dia teria uma atitude bem diferente., não só com o marido, mas com tudo que fizesse parte da natureza.
E assim foi, quando seu Rosendo trazia algum animal ferido, D. Neuza fazia questão de trata-lo e conversava com todos os animais carinhosamente, e com isto não se julgava uma louca. Pedia sempre que o marido e os filhos lhes trouxessem sementes, fez um pequeno canteiro onde cultivava mudas e depois ela mesma ia planta-las. Descobriu que podia ser muito feliz com o que chamava a loucura do marido. Hoje é uma mulher bem diferente, por ter descoberto que amar a natureza é amar a nós mesmos.
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