MEU SONHO.
J. Nori Tavares.
Na solidão e na calma. Montei o potro da alma. Da minha mente selvagem. Cavalguei pelo deserto. A mercê de uma miragem. Vi dois pássaros em fuga. Perseguidos bem de perto. Por uma seta brilhante. O mais belo diamante. Iluminando o deserto. Não decifrei o meu sonho. No próprio sonho sonhei. Que acordei espavorido. Pois, ali bem ao meu lado. Um dos pássaros abatido. No olhar do outro pássaro. Diante da dor atroz. Encanto e passividade. Perdão e amor ao algozCausador da sua infelicidade
Voei sonhando acordado
Nas asas do pensamento
Enfim decifrei meu sonho
Deus é o pássaro abatido
Diante do esquecimento
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