Meninas da Noite.
J. Norinaldo.
Calos nas mãos, cálidas mãos, calada voz,
Calada por beijos, loucos desejos a sós,
Cálidas mãos que acariciam e chamam,
Calos nas mãos dedos que apontam a nós,
Beijos na boca, carícias loucas e após...
Vozes antes caladas que agora gritam e clamam.
Clamam por mais beijos, por mais desejos,
Gritam pelas mãos calejadas por quase nada,
Calam-se diante de cada sacada ou esquina,
Onde uma menina ainda em botão calejada da vida,
Velha tão jovem já tendo no corpo o ferro da sina...
Filhas do nada a espera do pão em mais uma buzina.
O botão desbotado que o tempo relega,
E que a vida nega o direito a felicidade,
Mas lhe dá a beleza que atrai o desejo,
Da mente espúria que compra seu beijo,
Trocando o amor pela bestialidade.
Esmagando uma rosa sem cor nem perfume.
Calos no corpo, feridas na alma gritos abafados,
Por beijos malvados, mal dados por pura lasciva,
Carinho malfazejo por puro desejo da mente nociva,
Os gritos de dores atiçam a luxúria no silencio da noite,
Com cumplicidade do nada que gera a flor em botão...
Que além de ser nada, delega a noite a sua criação.
J. Norinaldo.
Calos nas mãos, cálidas mãos, calada voz,
Calada por beijos, loucos desejos a sós,
Cálidas mãos que acariciam e chamam,
Calos nas mãos dedos que apontam a nós,
Beijos na boca, carícias loucas e após...
Vozes antes caladas que agora gritam e clamam.
Clamam por mais beijos, por mais desejos,
Gritam pelas mãos calejadas por quase nada,
Calam-se diante de cada sacada ou esquina,
Onde uma menina ainda em botão calejada da vida,
Velha tão jovem já tendo no corpo o ferro da sina...
Filhas do nada a espera do pão em mais uma buzina.
O botão desbotado que o tempo relega,
E que a vida nega o direito a felicidade,
Mas lhe dá a beleza que atrai o desejo,
Da mente espúria que compra seu beijo,
Trocando o amor pela bestialidade.
Esmagando uma rosa sem cor nem perfume.
Calos no corpo, feridas na alma gritos abafados,
Por beijos malvados, mal dados por pura lasciva,
Carinho malfazejo por puro desejo da mente nociva,
Os gritos de dores atiçam a luxúria no silencio da noite,
Com cumplicidade do nada que gera a flor em botão...
Que além de ser nada, delega a noite a sua criação.
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