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sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Minha Revolta.
J. Norinaldo.

Nunca se falou tanto em nome Deus,
Nenhum produto até hoje valeu tanto,
Quem souber gritar mais a multidão,
E oferecer o seu santo nome em vão
Enfrentar corpo a corpo satanás...
Na televisão em revistas ou jornais.

Aqueles que juram falar por Ele,
Acumulam tesouros nos porões,
Bradam alto em nome da verdade,
Prometem ao rebanho a felicidade,
Em praça pública ou em luxuoso templo...
Jamais tiveram o Criador nos corações.

E o rebanho vai seguindo cabisbaixo,
E também grita quando alguém manda gritar,
Na verdade sem saber por que os gritos,
Mesmo assim gritam como agem os aflitos,
Deus não deu procuração aqui na terra...
Por que não grita: está na hora de parar?

Já não agüento meu irmão sendo lesado,
Principalmente em nome do criador,
Que filho é este que vende o nome do Pai?
Que tira o pouco que um pobre pai juntou,
Para alimentar o seu filho que tem fome?
Pedindo em nome de um Deus que é só amor..

Daí a César o que é de César, a moeda,
E a Deus o que é de Deus, só o amor,
Hoje, essa parábola é cantada diferente,
Para César uma banana, é o que merece,
E a moeda Já sem a cara de César, ao Senhor,
Que alguém garante entregará pessoalmente.




1 comentário:

Augusto Magessy disse...

Belo poema. Penso do mesmo jeito