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domingo, 31 de janeiro de 2010


Tempestade de Areia.
J. Norinaldo.

Vou retirar-me de cena para ver se faço falta,
E procurar no deserto por sua duna mais alta,
Lá vou declamar meus poemas ao firmamento,
E vou me curvar ao vento quando soprar ao acaso,
E vou tomar por aplauso as tempestades de areia.

Vou escrever mais poemas e espalhar na areia,
Falar de toda beleza que me vem ao pensamento,
Se alguém está pensado que fiquei louco de repente...
Engana-se redondamente eu sempre escrevo pro vento.
Ou para os lobos mais velhos que ainda amam a lua cheia.

Vou declamar ao deserto a solidão por platéia,
Por que mudar uma idéia que em si é poesia,
Como uma aranha solitária que vive a tecer a teia,
Uma alma sedentária que transpira melancolia,
Quem sabe vá encontrar alegria?! Na tempestade de areia.

1 comentário:

Unknown disse...

Tempestade de Areia.

Vou retirar-me de cena para ver se faço falta,
E procurar no deserto por sua duna mais alta,
Lá vou declamar meus poemas ao firmamento,
E vou me curvar ao vento quando soprar ao acaso,
E vou tomar por aplauso as tempestades de areia.

Parabéns vc sabe como usar as palavras ,onde elas vão se
encoxando divinamente corretas !!!
Bjo amigo.