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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Delírio de Amor.
J. Norinaldo.

Se sonhas comigo poetisa da chama,
Se a cama está fria incendeia-te a alma,
Teu corpo em delírio implora e reclama,
Como vôo do falcão ou a águia no pouso...
Que na hora do gozo a taça derrama.

Depois indolente corpo saciado,
No sonho molhado pecado inocente,
A alma silente de volta a madorna,
E o teu corpo volta a sonhar novamente,
Nos lençóis as marcas da seiva ainda morna.

Na apoteose o grito louco se perde,
A rosa púrpura se contrai e se fecha,
O perfume que emana da fonte do amor,
Depois da batalha sem nenhum pudor,
A maçã transpassada pela louca flecha.

No ninho desfeito as marcas da luta,
O cheiro da fruta que a flecha varou,
Depois da procela o silencio o deserto,
Enquanto me chamas no delírio do amor...
Tão longe e tão perto sabes onde estou.


1 comentário:

Anónimo disse...

antiz
Amado amigo vim agradecer vc, pelo seu maravilho trabalho. E tbm para dizer-lhe que fiquei encantada com essa obra. Optchá..Paz luz e proteção.