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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011



Ciúmes do Vento.
J. Norinaldo.

Escrevi um lindo poema na areia,
Achei que o vento por ciúmes apagou,
Não escrevi poesia a tempestade,
Que na verdade deve ser o seu amor,
Quando te encontrei declamastes a poesia...
O vento apenas, decorou e te levou.

Caminhavas a beira mar pensando em mim,
E as ondas mansas em teus pés a marulhar,
Quando a brisa desmanchou os teus cabelos,
Como querendo chamar tua atenção,
E começastes a ouvir com suavidade,
Os acordes de uma bela canção.

Decorastes a poesia por inteira,
Que escrevi para ti no além mar,
Sinto vergonha de escreve-la novamente,
Tenho medo de cometer uma heresia,
Uma injustiça ao pensar que o vento...
Não tenha dito, que era  minha a poesia.

Novamente quero te pedir perdão,
Por duvidar do teu amor por um momento,
O que esperar de um ser tão inseguro,
Capaz de ter ciúmes do próprio vento;
Ah! Como queria ter o poder de desvendar,
Como um poema, poder ler teu pensamento.





2 comentários:

Luna Di Primo disse...

é... poeta um navegar poético lindo ate... bjuuu

MARIA TE ANDERSON disse...

Lindo...precisava ler isto pra sossegar um poco minha alma...que Deus Pai te ilumine sempre e que vc continua a nos iluminar, pois seus escritos soam como preces, e eu,que sempre fui descrente de tudo,estou com a graça Dele,aprendendo e reescrevendo minha história, que sempre achei já definitiva e agora vejo muitas páginas em branco...um grande abraço!