Translate

domingo, 16 de dezembro de 2012




As Vezes.
J. Norinaldo.


Às vezes ser poeta me maltrata, ao escrever com lágrimas uma poesia, falando de alguém que não conheço, mas estremeço ao pensar que meu semelhante é capaz de tamanha covardia. Este monstro a quem abomino o nome que gerou esta mórbida história sofrida que atirou friamente em Vitória, que escudou seus alunos com a própria vida. Às vezes ser poeta me maltrata, pois o poeta retrata a maldade por inteira e ver com os olhos da alma, não só a rosa, mas os espinhos e a roseira. Com estas singelas linhas não busco fama nem glória, mas te ofereço Vitória do fundo do coração, com a minha indignação por este ato nefando, por Deus não sei até quando, para escrever e chorar.
Vitória, de longe eu te ofereço a minha singela prosa e um pedido sincero, que alguém no cemitério por mim te atire  uma rosa.

Sem comentários: