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domingo, 9 de dezembro de 2012




Os Meus Silêncios.
J. Norinaldo.


Às vezes meus silêncios ao fugir dos meus fantasmas, se refugiam nos mais recônditos vazios,  se encobrem com os ecos dos gemidos, repetidos pelos mais loucos calafrios. Se a voz da alma gritasse tudo que sente, daqui pra frente meus fantasmas inexistiam, e os meus silêncios não mais se esconderiam. Muitas vezes o meu grito não tem eco, se vai com o vento e a montanha não o detém, em outras vezes confunde-se com o próprio grito, sem saber quem é que vai ou quem é que  vem. Já nem sei se amo mais meus silêncios, ou os meus gritos que o peito já não consegue represar; se os meus fantasmas já me fazem tanta falta, e esta falta é que me leva a gritar. Ainda bem que meus fantasmas não gritam, e o meu silencio não consegue me assustar.

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