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terça-feira, 4 de dezembro de 2012






Quem Sabe...
J. Norinaldo.


Quem sabe no futuro te agradeça, por teres recusado meu amor, mostrando-me que mereço muito mais, que um rosto lindo e um corpo sedutor; que carece de encanto e de magia e do mínimo de sensibilidade, para saber que a total felicidade não passa de uma simples fantasia. Quem sabe no futuro eu te venere, por mostrar-me sem querer o paraíso, quando dissestes não ao meu amor, na mesquinhez do teu sorriso. Não sei se o futuro é longe ou perto, mas o aceiro do deserto é verdejante, quem sabe no futuro tão incerto, eu esteja no caminho certo, e tu estejas pelo deserto errante. Quem sabe o meu agradecimento, seja o farol que te indique o caminho, que te tire de vez do labirinto, e venhas a sentir o que ora sinto, por teres me tornado tão sozinho. Quem sabe no futuro por ti me compadeça, por estares sentindo o que o meu coração sentiu, embora sabendo que mereça, a recompensa que te deu a vida, agora te sentes excluída, mas lembras, não fui eu quem te excluiu. Quem sabe...

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