Poema da Folha Morta.
J. Norinaldo.
FELIZ ANO NOVO A TODOS!
Ah! Como gostaria de receber algo
teu, mesmo que fosse apenas alguns rabiscos, uma tela pintada apenas com poeira
e ciscos, uma flor feita com um papel qualquer; um poema mesmo que bem mal
escrito eu acharia bonito e guardaria com amor. Sabe no amor mesmo a loucura é
bela, pois não precisa de tela, em qualquer muro pincela e pra ela é a mais
bela pintura; a loucura que jamais será extinta, também precisa tinta para
ornar a moldura. Ah! Mandas-me algo só teu, sem Fernando Caio Abreu, nem que
seja uma palavra. Vai, apenas “Te amo”
escreve em uma folha morta e deixa embaixo da minha porta, e te juro sem
nenhuma hipocrisia que guardarei para sempre como a mais bela poesia. Vai!
Aproveita este ano que se vai, pede inspiração ao Pai, eu já te indiquei o
tema, e aticei tuas chamas, faz o mais belo poema diz apenas “Que me Amas”. Ah!
Faz-me isto e me seduz, apenas “Eu te amo” escrito numa folha morta, embaixo da
minha porta, que verei com o primeiro raio de luz e que me trará aprova que
serei muito feliz no ano que se renova. Vai!
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