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sexta-feira, 31 de maio de 2013



Minha Revolta.
J. Norinaldo.


Não vou mais discutir comigo mesmo, gritar a esmo e esquecer o que é ser gentil, não considerem meu silencio covardia, entendam o que a minha poesia diz, somente isto e serei feliz. Prometo engolir minha revolta, que quando se solta é muito difícil juntar, volto a falar das flores, colibris, arco íris amores e bem como antes era, falarei da primavera e esquecerei as dores. É que a mentira me destrói, e como dói mentir só para agradar, na verdade eu prefiro ser vaiado, a ser bajulado mentindo para enganar. Sei, poema assim não tem graça, o que se passa é que não vou mais mentir, mesmo sem perder a calma, não desobedeço mais minha alma e vou escrever somente o que ela pedir, ou mandar, será assim até o fim pode esperar. Sei que sou louco e daí? Mas vou parar de mentir sinceramente, até por que a loucura jamais mente.


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