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sexta-feira, 3 de maio de 2013




Último Aceno do Cais.
J. Norinaldo.


Enfeitei-me de saudade para te abanar o lenço pensei que seria fácil, mas fácil é sempre o que penso, antes o ensopei de lágrimas não consegui abanar, depois que o barco partiu, torci meu lenço no mar e o nível do mar subiu. Toda vez que vou ao cais, acho sempre que é demais a cada dia que venço, se foi o barco e as lágrimas, restou-me somente o lenço. Ah! Quanta saudade sinto e na garanta esse nó, esse oceano é grande mas, minha dor é maior, cada vez que vejo um barco se aproximando do cais, corro com meu velho lenço chego lá e não estais, ah! Quantas vezes corri, agora não corro mais, mesmo assim devagarzinho levo a esperança na frente e a saudade vem atrás. Quando vi o barco pela popa pensei em não suportar, sequei a fonte de lágrimas já não consigo chorar, acreditei no retorno que jamais aconteceu, muito tenho sofrido, posso até já ter morrido, mas te garanto... O meu amor não morreu.

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