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sábado, 15 de fevereiro de 2014



A Espada de Brinquedo,
J. Norinaldo.



Se a vida te ensina a brincar de morte, felicito-te  tens sorte, por  pode brincar, se o cabo da espada é uma cruz, lembra-te dos braços aberto de Jesus, onde ora tua mão está; lembra-te no ápice do golpe de seguir com o olhar bem lá no tope, assim como fazes ao orar, e vês se a tua vitima calada pelo medo, não é o mesmo de braços abertos no cabo da tua espada, seja ela de verdade ou de brinquedo. Se a vida te ensina a fazer a espada, a cruz encimada do cabo já existia, a mão que a guarnece com firmeza, foi a mesma que um dia cravejou com destreza, os punhos de Quem hoje é poesia. Se a vida um dia vai e tu não ficas, por que tem marcas contra ela na espada, não é só a Jesus que crucificas, mas cada um que deixas caído no pó da estrada. Não é preciso  pregar com cravos numa cruz, como um dia já foi feito com Jesus, uma dívida que jamais poderá ser paga, cada golpe desta tua espada, abre Nele com certeza outra chaga. Se a vida te ensina a brincar com a morte, talvez para que descubras tu o segredo, que ela é a única certeza verdadeira, a única espada que é certeira, de verdade ou de brinquedo.

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