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domingo, 23 de fevereiro de 2014



O Fim.
J. Norinaldo.



Não! Recuso-me a aceitar, prefiro mil vezes acreditar na verdade das alucinações, e que a vida tem razões e o direito dos sonhos editar; parece que foi ontem aqueça vez, em que a tua visão me fez, descobrir o que é a avidez e a loucura de desperto sonhar; ao ver-te numa saída de praia, a perfeição sob aquela curta saia que deslumbrou o meu olhar. O que o tempo fez contigo, olha nem pergunto o que ele fez comigo, e seria o mesmo que hoje a testemunhar, que como um homem das cavernas, agradeci ao tempo por dar tempo de poder fechar os olhos, enquanto a minha frente cruzavas tuas pernas. Não! Mil vezes prefiro as recordações editar, que na verdade enfeitada de senões acreditar, esquecer o caminho do passado do que ver um mundo mal desenhado, pela lágrima que turva o meu olhar. E a maldade da vida com a gente,  ao promover num sonho  tão recente, um encontro nosso naquele antigamente; revolvendo todo o meu imaginário, como uma mãe benevolente, mostra ao filho... Por que, morrer é necessário.

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