Translate

sábado, 1 de fevereiro de 2014



Folha Morta.
J. Norinaldo.


E se de repente surge no grande espelho, alguém que  atiça teu imaginário, te mostrando uma folha morta que destoa a visão de tão belo cenário, como no mundo de que parte sois, a imensidão de um oceano e uma folha morta agora são dois. De uma cadeira a beira do mar, vês o sol refletido no espelho da vida maior que o mundo as vezes turbado por ondas confusas, como vozes difusas vindas do profundo. E uma folha morta tão diminuta, insulta a grandeza com a sua cor, como um grão de areia no imenso deserto que pode um dia ser descoberto e fazer parte do espelho que o homem criou. Ah! Como é linda essa calma e esse espelho deitado, refletindo no céu a luz das estrelas; ah! O que mais quero para ser feliz, se tenho  os olhos e bem posso vê-las? Ah! Não, nunca parei e pensei o quanto sou grande ou o quanto grande tu és, agora vejo a imensidão desse mar, que vem se arrastar e beijar os meus pés. Por que não fazer, como a folha caída, você é uma árvore cheia de folhas bela e florida, o que mais querer, levanta a cabeça e vai viver a vida.

Sem comentários: