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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014



O Barco e o Balanço do Mar.
J. Norinaldo.



Este balanço, este barco e este mar, não me perguntem aonde vai dá, pois eu não sei, agora o que posso te dizer com uma certeza é que de toda essa beleza eu desfruto e desfrutei, me embalando no balanço com o vento, navegando no barco e no pensamento por este mar sentindo o prazer do vento a embalar, o barco, o balanço e o mar, em fim que vive a embalar a vida. Quem fez este balaço eu te digo, foi um amigo que já não se embala mais, plantou a árvore fez o barco e navegou e se encantou com esse espelho de cristal, viveu, amou, mas um dia foi embora, deixando a sombra no mundo que é seu quintal. A madeira do balanço já foi vida, e balançava sempre ao sabor do vento, já serviu de morada ao passarinho já amparou alguma alma esbaforida; hoje se embala também ao sabor do vento, escutando calada algum pensamento, de alguém que ao mar, vem algum pecado confessar. Ah! Se este banco, este barco este mar, gravassem tudo o que viram e ouviram por aqui, e te mostrasse, com certeza... Você iria chorar de tanto ri.

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