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domingo, 26 de junho de 2016




Quando o Covarde se Agiganta.
J. Norinaldo




Como espectros finais de uma hecatombe, que se arrastam putrefatos e acéfalos, contentando-se cm o direito de arrastar-se, como um ser nauseabundo,  divulgando as noticias dos rodapés do jornal mais vagabundo; sem nenhuma condição de emitir algum conceito mesmo entre si, pois a elite do mundo apenas patrocina para ri de tal panfleto. Com direito a revolta e a um pão, leva qualquer bandeira na mão e grita o que o patrão mandar; sem, no entanto poder dele se aproximar nunca ao seu lado, nem mesmo para ser pisado, se não for para gritar não terá voz, pois o covarde tem que ser pisoteado e ainda mostrar as gengivas ao algoz. Oh! Deus da covardia que aos gritos deixava tantos ao meu lado aflitos, conseguindo plantar em suas mentes, seu gritos afundaram tanto as sementes, que em fim vingaram e são colhidas, de árvores podres e sem vidas, ideias retrógradas e carcomidas seus gritos e palavras por mim também foram ouvidas, mas jamais lhes dei algum valor, como fizeram as tais  almas aflitas que hoje pensam que pagam como um grande favor. Não nasci para estribo ou pedal, jamais usarei freio ou buçal; enquanto vida tiver lutarei por liberdade, mesmo que com isto favoreça algum covarde; se já não tenho mais força para o fuzil; nem por isto hoje  sairei de cena, preciso somente de papel e uma pena para defender o meu Brasil.

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