Quando o Covarde se Agiganta.
J. Norinaldo
Como espectros finais de uma
hecatombe, que se arrastam putrefatos e acéfalos, contentando-se cm o direito
de arrastar-se, como um ser nauseabundo,
divulgando as noticias dos rodapés do jornal mais vagabundo; sem nenhuma
condição de emitir algum conceito mesmo entre si, pois a elite do mundo apenas
patrocina para ri de tal panfleto. Com direito a revolta e a um pão, leva
qualquer bandeira na mão e grita o que o patrão mandar; sem, no entanto poder
dele se aproximar nunca ao seu lado, nem mesmo para ser pisado, se não for para
gritar não terá voz, pois o covarde tem que ser pisoteado e ainda mostrar as
gengivas ao algoz. Oh! Deus da covardia que aos gritos deixava tantos ao meu
lado aflitos, conseguindo plantar em suas mentes, seu gritos afundaram tanto as
sementes, que em fim vingaram e são colhidas, de árvores podres e sem vidas,
ideias retrógradas e carcomidas seus gritos e palavras por mim também foram
ouvidas, mas jamais lhes dei algum valor, como fizeram as tais almas aflitas que hoje pensam que pagam como
um grande favor. Não nasci para estribo ou pedal, jamais usarei freio ou buçal;
enquanto vida tiver lutarei por liberdade, mesmo que com isto favoreça algum
covarde; se já não tenho mais força para o fuzil; nem por isto hoje sairei de cena, preciso somente de papel e uma
pena para defender o meu Brasil.
Sem comentários:
Enviar um comentário