Algemas de Ouro.
J. Norinaldo.
A tristeza a carência de carinho,
O preconceito o conformismo,
Traçam às vezes o caminho pro inferno,
O medo da solidão a covardia,
Depois cobrado tudo isto corrigido,
Por ter unido uma vida a outra vida.
Que talvez por motivos parecidos,
Tenha aceitado uma vida miserável,
Num sumário de culpas e motivos,
Estando vivos, porém a morte é inegável,
Separados sem nunca haver despedida,
Duas múmias embalsamadas em vida.
Dois caminhos paralelos não se tocam,
Duas almas diferentes não se unem,
Quando a razão grita e não é ouvida,
Os juizes da consciência punem.
Aqueles que se escudam na covardia,
E colocam a culpa na própria vida.
Quando tarde para inverter os papéis,
Com os anéis que selaram essa união,
Atirados como migalhas ao lixo,
Pois na verdade nunca uniram corações,
Foram apenas como enfeites alegóricos,
Elos de ouro que prendem os grilhões.
J. Norinaldo.
A tristeza a carência de carinho,
O preconceito o conformismo,
Traçam às vezes o caminho pro inferno,
O medo da solidão a covardia,
Depois cobrado tudo isto corrigido,
Por ter unido uma vida a outra vida.
Que talvez por motivos parecidos,
Tenha aceitado uma vida miserável,
Num sumário de culpas e motivos,
Estando vivos, porém a morte é inegável,
Separados sem nunca haver despedida,
Duas múmias embalsamadas em vida.
Dois caminhos paralelos não se tocam,
Duas almas diferentes não se unem,
Quando a razão grita e não é ouvida,
Os juizes da consciência punem.
Aqueles que se escudam na covardia,
E colocam a culpa na própria vida.
Quando tarde para inverter os papéis,
Com os anéis que selaram essa união,
Atirados como migalhas ao lixo,
Pois na verdade nunca uniram corações,
Foram apenas como enfeites alegóricos,
Elos de ouro que prendem os grilhões.
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