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quinta-feira, 9 de julho de 2009



O Mundo
J. Norinaldo.

Eu saí da minha terra atravessei o mar imenso,
Para descobrir que o mundo é mesmo como se pensa,
As aves que aqui gorjeiam, gorjeiam igualzinho lá,
E na canção do sabiá não encontrei diferença.
Ouvi o ladrar de um cão, ouvi a vaca mugir ouvi um gato miar,
À noite a minha estrela estava no mesmo lugar.

A única diferença que encontrei no além mar,
Seres humanos daqui não entendem os de lá,
Falam línguas diferentes como se fosse outra raça.
Como posso ser amigo de alguém que não entendo?
Que pode dizer eu te amo eu simplesmente achar graça?
Ou querer me ajudar eu por ignorância me ofendo?

Por que não somos iguais em todos cantos do mundo?
Se somos todos irmãos criação do mesmo pai?
Por que dividiram mal as riquezas do universo?
Por uns nasceram bons e outros nascem perversos?
Por que só no final de tudo é quando em fim a ficha cai...
Para o lugar que vai um... é para onde todo mundo vai?


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