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sábado, 5 de setembro de 2009


Beleza Morena.
J. Norinaldo.

A tua beleza morena e serena,
Que atrela pequena, o amor a paixão,
Teu olhar uma seta afiada e ligeira,
Que perfura certeira qualquer coração,
O teu corpo meneia indolente...
Como uma serpente prestes a picar.

O teu doce veneno provoca delírio,
O perfume que emanas até enfeitiça,
A quem cobiça teu beijo mais louco,
Tocar o teu corpo com toda malícia,
Sentir do teu âmago todo o prazer...
Teu veneno até parece uma doce carícia.

És a primavera coberta de flores,
A estrela mais bela no céu a brilhar,
O arco íris com as mais belas cores,
A lua se olhando no espelho do mar,
A estrela Dalva ao alvorecer do dia...
Morena tu és a minha poesia.






2 comentários:

Lazaro disse...

Não tem ouro do valor
Das lembranças que guardei
Quando o mar se misturou
Num olhar que só eu sei
Quanta coisa a gente pensa
Quando cisma em frente ao mar
De onde é que ele veio, morena
Onde é que vai acabar
Tem mar negro, tem o mar de sargaços,
Mar vermelho, mar egeu, hei mar
E o tal mar mais teneboso,
Que é o mar misterioso
Do azul de um certo olhar
Nesse olhar vi afogados lenços, oferendas,
Preces, flores, jangadas, rendas
E um adeus infinito assim
Num olhar de puro azul
Que me pedia que eu tivesse muita fé
E não chorasse porque ia me escrever
Dos lugares que passasse
Sobre o quanto me queria
Olhos tão apaixonados, aí eu gostei
Olhos já muito afastados, aí eu chorei
O navio foi-se embora
Eu não sei quantas auroras
Te esperei no fim do cais
E os tais olhos nunca mais



Moacyr Luz / Aldir Blanc

tagorepoeta@yahoo.com.br disse...

Quanta poesia! Raros são os que reconhecem essa canção tão delicada quanto sofisticada em seu arranjo... Parabéns pela postagem!