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segunda-feira, 1 de março de 2010


O Ciúme.
J. Norinaldo

A indulgência do rei frustra a mão do carrasco,
A efêmera beleza de uma rosa não diminui seu valor,
A fineza do cristal é que dar valor o frasco,
Delicadeza e candura é que fazem belo o amor,
A perfeição do artista que de argila faz o vaso,
Que por acaso empresta sua beleza a uma flor.

Falar de amor é tão fácil amar no, entanto não é,
Dar mais do receber em troca do que se quer,
Quantos amores perdidos por falta de se entender,
Que ser amor é muito mais do que amor se querer,
Uma montanha de ouro vale menos que um amor...
Se é amor verdadeiro como o que Jesus deixou.

O rei é indulgente por que decerto ama,
O carrasco não sabe o que é o amor,
A cimitarra capaz de ceifar a vida,
Também foi um artista que criou,
Se o frasco de cristal guarda o perfume...
O ciúme pode destruir, a beleza do amor.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, Nori!

Lindíssimo o poema CIÚME!
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GOSTO

Gosto de fazer versos.
Adoro colher cenas.

Sempre solto, das algemas.
as fantasias...
as lembranças lambidas

na testa da vida,
vivida
na vida dos sonhos.

Gosto de procurar universos.
Adoro plantar mundos.


JULENI ANDRADE

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Boa terça!