Fim de Ano.
J. Norinaldo.
O ano termina e começa de novo,
Na tem ano novo o ano é o mesmo,
Na verdade o que muda é o calendário,
Porém o cenário é que mudamos nós,
O sol é o mesmo que aqui sempre esteve,
E os pássaros contam com a mesma voz.
Tudo que mudar fomos nós que mudamos,
Só as rugas no rosto é que não fizemos,
Os entes queridos que deixaram esta vida,
Haverá mais partida que nós não queremos,
A única certeza que temos é esta partida...
E um dia qualquer nós também partiremos.
Somo o que pensamos e pensamos demais,
Usamos o planeta como se fosse um mercado,
Que muda depressa acompanhando o jogo,
Está pegando fogo e a culpa é do gado.
Que alimenta o homem e puxa a carreta...
Agora é culpado pelo calor do planeta.
Se isto é verdade estamos perdidos,
Vamos ser cozidos em caldeira ardente,
A ganância é tão grande que o homem não vê,
Que aqui não pode ter mais gado que gente.
O homem trocou a verdade que pregou numa cruz...
E já não se envergonha em empunhar um tridente.
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