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domingo, 6 de dezembro de 2009


Florbela Espanca.
J. Norinaldo.


Florbela Espanca com poesia a solidão,
Que nos espanca impiedosa o coração,
Além da flor a poesia e a ternura,
Tanta candura que nos veio do Alentejo,
Espargido pelo vento do alem mar,
A navegar entre as ondas da loucura.

A mulher é um lindo poema por si só,
Imaginem aquela que destila poesia,
Que tem em cada gesto um lindo tema,
E que faz do universo uma fantasia,
Não existe pedestal a sua altura...
Nem palavras que a descreva num poema.

A flor de lótus encanta o espelho do lago,
Rorejada pelo orvalho das manhãs,
Lembra a Florbela que espanca a solidão,
E o coração buscas em esperanças vãs,
Não recorda-la como o fruto mais amargo...
Tentando dar-lhe o doce gosto das maçãs.







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