AMOR, SERÁ?
J. Norinaldo.
A minha incompreensão está e
lavando a loucura, a tortura, a presença do abismo, ao caminho atapetado flores
do inferno, anão ver mais a beleza que
existe; tudo é triste, tudo feio e solidão. O que não consigo entender é porque
tenho que querer justamente a quem não
devo, e se me atrevo a revelar essa paixão a conselho do altruísmo, vou direto
para o abismo, abismo que se chama “não”. E sufocá-la é inumano suportar por
mais duro que seja meu coração, a vida sem cerimônias faz da minha alma um vulcão que entra em erupção nas minhas
noites de insônias. E esta flauta tão doce que não sai dos meus ouvidos, que
não permite aos meus sentidos acharem uma solução. Como entender essa loucura,
como refletir sob tortura, onde achar calma, se nem mesmo a minha alma consegue
me orientar. Mas o pior para os loucos,
é que a loucura vem aos poucos, não chega como uma enchente, e leva tudo pela
frente deixando só a loucura; ah! Essa minha incompreensão, a loucura às vezes
até entendo, o sofrimento, a dor; o vulcão, o abismo, o caminho atapetado de
flor; a única coisa que jamais vou conseguir entender seja quando for, como
alguém pode sofrer tanto, e isto se chamar...AMOR!
Sem comentários:
Enviar um comentário