Antes Nunca do que Tarde.
J. Norinaldo
Ontem eu perdi o sono, não poder de sonhar, aquele
sonho de sempre de poder contigo estar, mesmo que sonhes com outros, entendo
não vou chorar, só vou ficar muito triste se a possibilidade existe de um dia proibires
de poder contigo sonhar. Dormindo ou
acordado meu sonho é decorado sempre por tua beleza e uma triste certeza desde
o primeiro que tive, nem só de sonho se vive é preciso muito mais, por mais
ardente que seja a alma sempre deseja o que em sonho é impossível, é incapaz.
Mesmo sonhando desperto existe sempre um deserto que nos separa do mar, sinto
longe a maresia, como uma poesia que o vento vem declamar. O calor desse
deserto meu ser inteiro consome, no peito a dor represada por não poder gritar
teu nome, na solidão do meu quarto, comigo mesmo reparto o furor dessa paixão.
Já te disse tanta coisa então não sei
porque reclamo, a minha vontade é tanta, mas a represa da garganta, não deixa
passar: “Eu te Amo”. Sinto a dor no coração como um punhal que me fira, é bom
que a minha alma prefira punhadas de verdades que um amor de mentira. O que sinto na verdade é amor não é paixão,
represo a dor com razão quando o teu nome chamo, prefiro mil vezes o desprezo a
ouvi de ti “Eu te Amo” apenas por compaixão.
Talvez eu seja um covarde, e a minha alma louca, Antes Nunca do que Tarde, nunca vou querer
ouvi, da tua boca como resposta... Um
não.
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