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quarta-feira, 8 de abril de 2009
Meus Dragões
J. Norinaldo
Os dragões dos meus sonhos de menino
Perseguem-me pela vida onde eu for.
Ninguém tentou desmenti-los, desfaze-los,
Hoje eles são meus eternos pesadelos,
Que atormentam minhas noites de pavor.
Por covardia nunca tentei entende-los...
Quem disse que dragão nunca existiu?
Mentiu apenas por mentir a uma criança,
Meus dragões se alimentam do meu medo,
Da minha total falta de esperança,
De alvíssaras que não chegam do degredo,
Apenas a labareda ainda não me alcança.
Nos rastros dos dragões vêm as quimeras,
Que a maldade dos homens me impuseram,
Que pululam em meus sonhos acordado,
Como um dardo vindo em minha direção,
Como um látego que açoita minha alma...
Como um espinho que fere o meu coração.
Meus dragões, nossos dragões, quantos dragões...
Alguém pode até um dia domar os seus.
Dragões de sonhos não são simples não são reles,
Indomáveis guardiões dos pesadelos,
Não os caçam para casacos não servem suas peles...
E assim vou convivendo com os meus.
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