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terça-feira, 21 de abril de 2009



Súplica
J. Norinaldo.

Dei asas a imaginação, cavalguei o pensamento,
Naveguei a barlavento em busca de inspiração,
Busquei flores no deserto matizei de estrelas o mar,
Ouvi o cantar do vento decorei sua canção;
Trouxe-te a suave brisa, as cores do arco íris...
Nem mesmo assim consegui conquistar teu coração.

Escrevi canções na areia que a maré apagou,
Quantos corações desenhei que o vento veio e levou,
Quantas estrelas cadentes ouviram as minhas súplicas,
Somente você não me escuta e desdenha o meu amor;
Nas madrugadas insones no frio quarto silente,
Na poesia tristonha que a minha alma dita em dor.

A razão fria indolente aconselha desistir,
Meu coração valente insiste em perseverar,
Enquanto vida existir não renuncio este amor,
Mesmo que a dor me retalhe toda a alma,
A lembrança da tua imagem me acalma,
Não me rendo, nunca serei um perdedor.

Por mais que tenhas errado pelos caminhos da vida,
Volta para mim querida e te pedirei perdão,
Não te falarei de mágoas de dor ou ressentimento,
De joelhos te confesso ter sido o único vilão,
Esqueçamos o passado sejamos nós o presente...
Sigamos para o futuro nós dois num só coração.

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