FELIZ ANO NOVO
E CANTEMOS JUNTOS A
MESMA CANÇÃO, QUE FALE DE AMOR E DE PAZ E PAIXÃO E A GUERRA JAMAIS E NEM FALTA
DE PÃO.
J. Norinaldo
Vamos pensar bem grande, flutuar num poema, sem escolher o
tema só deixar fluir; vamos beber da fonte que fica além da linha do horizonte
vamos pensar no por vir. Falta pouco para a terra completar novo giro e se eu
respiro, penso e pensando em consenso em te ter como amigo, plantarmos juntos o
trigo e dividir o pão, estar sempre lado a lado, de mãos dadas cantando a mesma
canção. Por que não sermos todos irmãos, darmos todos as mãos, e abraçarmos a
terra, sem pensarmos em guerra ou nas linhas que nela fazem divisões? Vamos
reacender a tocha da esperança enquanto a terra avança para um novo giro, vamos
elevar a voz falando de nós sem esqueceu o eu, não vamos esquecer o passado ou
estaremos fadados a cometer os erros já cometidos em antigos giros que a terra
já deu. Vamos respeitar a vontade alheia, assim como o sábio pois na hora da
ceia sempre haverá pão nem um gesto e quiçá uma cadeira vazia. Amigo, se juntos
não plantarmos juntos o trigo e torcer pela chuva pensar só na uva para fazer o
vinho e celebrar a colheita sem a plantação feita ou por algum deus antigo, que
tudo faça por nós; vamos elevar a voz, cantando a mesma canção, cada um
segurando a mão de quem estiver ao seu lado, sem ver sua cor ou reparar as suas vestes, do contrário as pestes
ceifarão nosso trigo e cada um sozinho, pense junto comigo, não haverá
colheita, nem pão e nem vinho. Cante, seja feliz bastante e nunca se esqueça
que enquanto a terra completa o seu giro, perto de si ou distante...alguém
estará dando o seu o último suspiro.
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