Coloridas borboletas enfeitam vales.
Atiçando o pensamento a poesia.
Depois da metamorfose na crisálida.
Uma multicor explosão de alegria.
A natureza nos mostrando uma lição.
Do que foi antes uma lagarta pálida.
Quem andou se arrastando perseguida.
Quem já causou puro nojo e aversão.
Deleita agora olhares de encantamento,
O homem caça até pra fazer coleção.
Admira a beleza da mudança, no entanto.
Dela não tira nenhum proveito por lição.
No homem também existiu mudanças.
Na maioria lamentavelmente para pior.
Este caça apenas para vender a pele,
De outro animal que é bem melhor.
Destrói a própria vida numa guerra
Arrasando a terra sem ter dó.
Aprendeu a voar com as borboletas.
Às vezes voa até pra matar melhor.
Usando o poder da alquimia do saber.
Como se no universo o homem estivesse só.
Não usa a inteligência em prol da humanidade,
Enquanto seu filho pesquisa a felicidade em pó.
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