O AMOR
J.Norinaldo.
Dos acordes perfeitos do cântico de sábios.
A dança macabra, anárquica e rude.
O timbre suave da flauta dionisíaca.
Do clavelhame inclinado de algum alaúde.
O eco de gritos que lancinam a noite amiúde.
Perfumes que emanam de lagos e bosques.
Sussurros de afagos em alcova alhures.
Efêmeros sonhos de intensa luxúria
Nos meneios perfeitos de uma bacante.
Na dança harmônica depois indolente.
No ápice supremo da apoteose.
Íntimo sacrifício em nome do amor.
A loucura fugaz no momento de fúria.
Liberta essência de coerência e pudor.
Onde a dignidade afaga a injúria.
Apenas palavras que o amor desconhece.
Assim como o mar não respeita tiranos.
O vento não canta a canção que pedimos.
O amor é supremo sem regras ou donos.
Ancora seu barco quando o sentimos.
O hino do amor não tem sinfonia
São gritos, gemidos sem nenhuma harmonia.
Dissonante cantado por seres insanos.
Separados um dia por um ato de Zeus
Unidos num cântico composto por Deus.
Dos acordes perfeitos do cântico de sábios.
A dança macabra, anárquica e rude.
O timbre suave da flauta dionisíaca.
Do clavelhame inclinado de algum alaúde.
O eco de gritos que lancinam a noite amiúde.
Perfumes que emanam de lagos e bosques.
Sussurros de afagos em alcova alhures.
Efêmeros sonhos de intensa luxúria
Nos meneios perfeitos de uma bacante.
Na dança harmônica depois indolente.
No ápice supremo da apoteose.
Íntimo sacrifício em nome do amor.
A loucura fugaz no momento de fúria.
Liberta essência de coerência e pudor.
Onde a dignidade afaga a injúria.
Apenas palavras que o amor desconhece.
Assim como o mar não respeita tiranos.
O vento não canta a canção que pedimos.
O amor é supremo sem regras ou donos.
Ancora seu barco quando o sentimos.
O hino do amor não tem sinfonia
São gritos, gemidos sem nenhuma harmonia.
Dissonante cantado por seres insanos.
Separados um dia por um ato de Zeus
Unidos num cântico composto por Deus.
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