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quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Amor em Botão.
J. Norinaldo.

Nem o doce que emana do pólen da flor,
Ou os ternos sussurros de amantes a sós,
A brisa suave que noites nos traz,
A estrela mais linda que brilha no céu,
Compara-se ao amor que existe entre nós.

Tu és a canção do meu doce acalanto,
És a bruxa bondosa do meu sonho encantado,
Quando as pétalas de rosas do teu caldeirão,
Sob minhas cobertas a timidez deflorava,
Em sonhos nascentes do amor em botão.

Mesmo agora a rosa já desabrochada,
Cingida por tufos de ervas daninha,
E minha timidez seja apenas lembrança,
Nosso amor agora não é mais criança,
E o grito acordado pelo prazer de ser minha.






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