O Teu Diário.
J. Norinaldo.
Ontem encontrei por acaso o teu diário,
Elucidário que aumenta a minha dor,
Uma página marcada com uma rosa,
Uma prosa que te escrevi com tanto ardor,
Algumas palavras ainda estão manchadas,
Lágrimas que derramastes por amor.
Ah! Como dói descobrir minha estupidez,
Insensatez que pagarei por toda a vida,
Por duvidar de um amor sincero e puro,
Sem ter agora com quem me desculpar,
Só me resta assumir perante o Altíssimo...
Ou diante da cruz onde ela está.
Decerto Deus me indicou o teu diário,
O meu calvário minha cruz a carregar,
Sei que não tenho direito ao perdão,
Terei que trancar meu pobre coração,
Que foi fraco diante do meu ciúme...
O estrume que apodrece as raízes da razão.
Em cada página do diário tem meu nome,
A palavra eu te amo várias vezes rasurada,
Não que tenhas escrito sob o véu da dúvida
Mas por alguma lágrima na hora derramada
Levarei teu diário nesta vida onde for...
Como uma chaga por duvidar do teu amor.
J. Norinaldo.
Ontem encontrei por acaso o teu diário,
Elucidário que aumenta a minha dor,
Uma página marcada com uma rosa,
Uma prosa que te escrevi com tanto ardor,
Algumas palavras ainda estão manchadas,
Lágrimas que derramastes por amor.
Ah! Como dói descobrir minha estupidez,
Insensatez que pagarei por toda a vida,
Por duvidar de um amor sincero e puro,
Sem ter agora com quem me desculpar,
Só me resta assumir perante o Altíssimo...
Ou diante da cruz onde ela está.
Decerto Deus me indicou o teu diário,
O meu calvário minha cruz a carregar,
Sei que não tenho direito ao perdão,
Terei que trancar meu pobre coração,
Que foi fraco diante do meu ciúme...
O estrume que apodrece as raízes da razão.
Em cada página do diário tem meu nome,
A palavra eu te amo várias vezes rasurada,
Não que tenhas escrito sob o véu da dúvida
Mas por alguma lágrima na hora derramada
Levarei teu diário nesta vida onde for...
Como uma chaga por duvidar do teu amor.
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