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terça-feira, 13 de outubro de 2009


Amor Latente.
J. Norinaldo.

Enlouquecem-me as noites de verão,
Quando a lua me traz o calor do sol,
E em sonho me apareces sempre nua,
Roubando a luz e a beleza da lua,
E teu suor como um sinete no lençol.


Dizem que morremos ao dormir,
Dormindo é que vivo intensamente,
Sobre o teu corpo perfumado,
Um poema com palavras sem sentido,
Rascunho tênue deste amor latente.

Quando acordo vejo marcas nos lençóis,
Lágrimas marcam também o travesseiro,
Ao descobrir que mais um sonho aconteceu,
Talvez estejas deixando marcas verdadeiras,
Noutra cama de alguém que não sou eu.




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