A vida e o Tempo.
J.Norinaldo
Zombei do tempo na espera longa,
acreditei que tinha as vida rédeas da vida, demorei demais para olhar para trás
e v ver o quanto a estrada é comprida. Acreditei que que após o dia, o sol se poria e viria a lua e
que na minha rua a bela menina que morava na esquina seria sempre bela; da
minha janela eu olhava a sua e a sonhava nua um dia em meu braços. Agora voltei
depois de tanto tempo e se a visse nua correria muito, mesmo conhecendo o poder
dos meus passos. Tudo que sonhei não passou de sonho, e alguns pesadelos em
realidade, a felicidade que tanto busquei; por zombar do tempo nuca encontrei,
já não encontro mais onde brinquei e quero brincar e já não posso mais. Quem
zomba do tempo hipoteca a vida, aposta corrida de ladeira acima, chegará no fim
como um velho trapo, um triste farrapo um poema sem rima; que em pouco tempo a
terra consome, numa cova rasa na beira de estradas muitos sequer deixam ao
menos um nome, numa cruz de madeira com
letras erradas.
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