A Noite Vestida de Estrelas.
J. norinaldo
Quando o sol se põe tão belo, e a
noite se veste de estrelas, a Deus novamente eu a apego, ao perguntar por que
um cego, nasceu assim incapaz de vê-las?
Quando a onda do mar cobre a areia, como um vestido branco da sereia, novamente
me pergunto: por que o mundo todo junto, não comunga também a mesma ceia. Quando uma flor se abre e sem
ao mundo seu perfume negar, tanto pode ser a flor de lótus, como a flor do
maracujá; lá vou eu novamente perguntar, porque tanta diferença entre um pobre
e um rico haverá, se no fim os caminhos podem ser bem diferentes, um atapetado
outro de espinho, mas levará a um só caminho e isto nada mudará. Quando o sol se põe tão belo, no horizonte sobre o
mar, saber que ali não finda nada, dali outro horizonte haverá, não é pela
altura das torres do castelo que se conhece a bondade do seu senhor, e nem pelo
perfume exalado, que se conhece a beleza da flor. Não é o preço do cinzel que
dita o talento do escultor, a moldura não valoriza a tela, muitas vezes um
casebre sem janela, isto sim pode
torna-la mais bela.
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